O acordo surge num momento em que os gigantes tecnológicos investem somas colossais para liderar a corrida pela IA generativa.
Em julho, o presidente da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou a intenção de investir “centenas de milhares de milhões de dólares” em infraestruturas de IA, com o objetivo declarado de construir uma inteligência artificial “mais inteligente do que os humanos”. Para concretizar esta visão, a Meta precisa de um poder de computação massivo, que exige chips de ponta e um enorme consumo de energia, algo que a parceria com a Google Cloud ajudará a garantir. A empresa não pode arriscar ficar para trás de concorrentes como a OpenAI (criadora do ChatGPT) e a própria Google. O movimento da Meta para garantir capacidade de computação externa é também um sinal da intensidade da competição por talento, com o grupo californiano a contratar funcionários de rivais como a OpenAI e a Anthropic, oferecendo bónus substanciais. Para a Google Cloud, que é a terceira maior no mercado de computação remota, atrás da AWS (Amazon) e da Microsoft, este contrato representa uma vitória estratégica significativa.
As suas vendas já tinham aumentado 32% no segundo trimestre, ultrapassando os 13 mil milhões de dólares, e este acordo solidifica a sua posição como um fornecedor crucial para as principais empresas de IA do mundo.