Em junho de 2024, o Governo substituiu a popular ‘série E’ pela nova ‘série F’, que oferece uma taxa de juro inferior. Embora essa alteração tenha inicialmente arrefecido o interesse dos aforradores, a tendência de crescimento do ‘stock’ total foi retomada e consolidada, demonstrando que, mesmo com uma remuneração menos atrativa, os Certificados de Aforro continuam a ser vistos como um refúgio seguro e fiável para as poupanças das famílias portuguesas. Em paralelo, os dados do banco central revelam que o endividamento dos particulares e empresas privadas aumentou 13,2 mil milhões de euros no primeiro semestre, atingindo 468,8 mil milhões de euros, com o crédito à habitação a explicar uma parte substancial deste crescimento.