Portugal afirmou a sua posição como uma potência agrícola na produção de tomate, classificando-se como o terceiro maior produtor da União Europeia em 2024. Com 1,7 milhões de toneladas, o país contribuiu com 10% do total da colheita comunitária, num ano de crescimento para o setor de vegetais frescos na UE. Segundo dados divulgados pelo Eurostat, a produção de tomate em Portugal ficou apenas atrás de Itália, que liderou com seis milhões de toneladas (36% do total da UE), e de Espanha, com 4,5 milhões de toneladas (27%). No total, a União Europeia colheu 16,8 milhões de toneladas de tomate em 2024, um aumento de 5% em comparação com o ano anterior. Este crescimento insere-se numa tendência mais ampla de aumento na produção de vegetais frescos no espaço comunitário, que atingiu 62,2 milhões de toneladas, mais 6% do que em 2023. Espanha, Itália e França foram os principais produtores de vegetais frescos em geral, representando, em conjunto, 55% da colheita total da UE.
O bom desempenho do setor agrícola estendeu-se a outras culturas, como a cenoura, cuja produção aumentou 6% para 4,7 milhões de toneladas, e a cebola, que registou um crescimento de 11%, totalizando 7,0 milhões de toneladas. Em contrapartida, a produção de frutas, bagas e frutos secos na UE registou uma ligeira quebra de 2% em 2024, totalizando 24,3 milhões de toneladas. Os dados do Eurostat sublinham a importância estratégica de Portugal no abastecimento de tomate, consolidando o seu papel no pódio dos maiores produtores europeus.
Em resumoEm 2024, Portugal produziu 1,7 milhões de toneladas de tomate, o que representa 10% do total da UE e o posiciona como o terceiro maior produtor, atrás de Itália e Espanha. A colheita total de vegetais na UE aumentou 6% em relação a 2023.