Este desempenho representa o valor mais baixo para o período desde o início da pandemia.
De acordo com dados dos Serviços de Alfândega da China, compilados pelo Fórum de Macau, o comércio total entre os dois blocos atingiu 122,3 mil milhões de dólares (104,5 mil milhões de euros). As exportações dos países de língua portuguesa para o mercado chinês somaram 72,4 mil milhões de dólares (61,9 mil milhões de euros), uma descida significativa que se deveu, sobretudo, ao desempenho dos dois maiores parceiros comerciais. O Brasil, o maior fornecedor lusófono da China, viu as suas vendas caírem 12,4%, para 60,6 mil milhões de dólares. Angola, o segundo maior parceiro, registou um decréscimo ainda mais acentuado de 16,8%, para 8,66 mil milhões de dólares. As vendas de Portugal para a China também diminuíram 3,7%, fixando-se em 1,69 mil milhões de dólares. Em sentido inverso, as exportações chinesas para os países de língua portuguesa tiveram o melhor arranque de ano de sempre, aumentando 1,1% para 49,9 mil milhões de dólares. Apesar de vender mais e comprar menos, a China continua a registar um défice comercial com o bloco lusófono, que se cifrou em 22,5 mil milhões de dólares nos primeiros sete meses de 2025.