O grupo Mota-Engil alcançou um resultado líquido de 59 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 20% face ao período homólogo e o "melhor resultado de sempre" para o período. A carteira de encomendas atingiu um valor recorde de 14,7 mil milhões de euros, impulsionada pela forte atividade em África. O volume de negócios do grupo manteve-se estável em 2.745 milhões de euros (+0,5%), mas a rentabilidade melhorou significativamente, com o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) a crescer 13% para 448 milhões de euros, elevando a margem para 16%. A empresa destacou ainda uma forte geração de caixa, com o cash-flow das operações a aumentar 22% para 536 milhões de euros, e uma redução da dívida líquida em 64 milhões de euros.
O desempenho foi marcadamente positivo em África, onde a faturação cresceu 59% e o EBITDA 77%, posicionando o grupo como “líder nos serviços de Contract Mining no continente africano”.
Em contraste, a Europa registou uma quebra de 18% na faturação, um resultado explicado pela alienação do negócio na Polónia em 2024; sem esse efeito, a região teria crescido 11%. A América Latina registou uma descida de atividade, conforme o esperado, devido à conclusão de projetos relevantes. O sucesso do semestre levou a administração a reafirmar os objetivos do seu Plano de Negócios e a anunciar a apresentação de um novo Plano Estratégico até ao final do primeiro trimestre de 2026, com metas até 2030.
Em resumoA Mota-Engil apresentou resultados semestrais recorde, com um lucro de 59 milhões de euros e uma carteira de encomendas de 14,7 mil milhões, impulsionada pelo crescimento robusto em África. A melhoria da rentabilidade e a redução da dívida consolidam a estratégia de crescimento sustentável do grupo, que se prepara para definir novas ambições até 2030.