Enquanto gigantes como IAG e Lufthansa apresentaram lucros expressivos, a TAP viu as suas receitas operacionais estagnarem, com uma ligeira queda de 1% para 1.955,2 milhões de euros, mesmo tendo transportado mais passageiros (8 milhões, um aumento de 2,2%). Um dos principais fatores que pressionaram as contas foi o aumento de 13,6% nos custos com pessoal, refletindo os novos acordos coletivos de trabalho.

Adicionalmente, os custos com irregularidades, impulsionados pela greve da Portugália, e as perdas cambiais devido à desvalorização do dólar face ao euro também contribuíram para o resultado negativo.

O presidente executivo da TAP, Luís Rodrigues, admitiu operar “num ambiente altamente competitivo, com pressão sobre as receitas unitárias e desafios operacionais persistentes”, mencionando ainda os “constrangimentos severos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais”.

A companhia aérea mantém o foco em garantir uma operação fiável, enquanto o Governo prepara o caderno de encargos para a venda de 49,9% do capital.