A tendência de subida foi transversal a todas as regiões do país.
A Região Autónoma dos Açores liderou os aumentos anuais, com uma impressionante valorização de 15%, seguida pela Madeira (10,5%) e pelo Algarve (10,4%).
A nível distrital, as subidas mais acentuadas ocorreram em Vila Real (34,7%), Castelo Branco (26,1%) e Portalegre (18,5%), demonstrando uma dinâmica de valorização que se estende para além dos grandes centros urbanos.
Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar, com uma mediana de 22,2 €/m², seguida pelo Porto (17,7 €/m²) e Funchal (15,1 €/m²). No extremo oposto, cidades como Castelo Branco (7 €/m²), Viseu (8 €/m²) e Leiria (9,2 €/m²) apresentam os valores mais acessíveis. A Grande Lisboa mantém-se como a região mais dispendiosa para arrendar (19,8 €/m²), enquanto o Centro (10,2 €/m²) e o Alentejo (11,1 €/m²) são as zonas mais económicas.
Estes dados refletem um desequilíbrio contínuo entre a oferta e a procura no mercado de arrendamento, com um impacto direto no custo de vida das famílias.