O presidente executivo da Ryanair, Eddie Wilson, classificou a situação como uma “catástrofe turística” para algumas regiões espanholas e atribuiu a responsabilidade às taxas aeroportuárias “excessivas e pouco competitivas” aplicadas pela gestora Aena.

Segundo Wilson, a política do governo espanhol é “anti-turismo”.

A redução da operação será particularmente sentida nos aeroportos regionais de Espanha continental, com um corte de 41% (menos 600 mil lugares), e nas ilhas Canárias, com uma diminuição de 10% (menos 400 mil lugares).

No total, a companhia aérea retirará quase dois milhões de lugares em voos em Espanha em 2025, redirecionando a sua capacidade para destinos considerados mais competitivos, como Itália, Marrocos e Croácia.

A empresa mantém o seu compromisso com Espanha, mas afirma não poder “justificar um investimento contínuo em aeroportos cujo crescimento é bloqueado por taxas excessivas”.

Esta medida terá um impacto significativo na conectividade, turismo e emprego nas regiões afetadas.