Esta medida põe fim à possibilidade de acumulação dos dois apoios para novos pedidos, embora os já aprovados continuem a ser pagos.
O ministro da Educação, Ciência e Inovação justificou a alteração, afirmando que “a conceção de base do prémio salarial está errada e não é eficaz”.
O prémio salarial, criado pelo governo anterior, consiste no pagamento anual de 697 euros para licenciados e 1.500 euros para mestres, durante um período equivalente à duração do curso. Por outro lado, o novo modelo de IRS Jovem, em vigor desde janeiro de 2025, tornou-se mais abrangente, alargando a idade máxima dos beneficiários para 35 anos e a duração do benefício para 10 anos, além de aumentar o limite de isenção. A decisão de qual apoio é mais vantajoso dependerá do nível de rendimento de cada jovem. Simulações indicam que, para salários mais baixos, a devolução das propinas pode ser mais favorável, enquanto para rendimentos mais elevados, o benefício fiscal do IRS Jovem tende a compensar mais.
Esta mudança obriga os jovens qualificados a uma análise cuidada das suas finanças para otimizar os apoios estatais disponíveis.