A Mota-Engil, que disputou o contrato com a espanhola Acciona, garantiu a concessão por um período de 30 anos. A proposta da empresa portuguesa foi vencedora ao oferecer um desconto de 0,50% sobre a contrapartida pública anual que receberá do governo de São Paulo.

O túnel terá uma extensão total de 1,5 quilómetros, dos quais 870 metros serão submersos, e incluirá faixas para automóveis, um elétrico, peões e ciclistas. A infraestrutura permitirá reduzir o tempo de travessia entre as duas cidades de uma hora para apenas cinco minutos. O investimento será maioritariamente dividido entre o governo federal brasileiro e o governo de São Paulo, com a Mota-Engil a suportar cerca de 26% do custo total, estimado em 261 milhões de euros.

A construção deverá arrancar no início de 2026 e a inauguração está prevista para 2030.

O vice-presidente da Mota-Engil, Manuel António da Fonseca Vasconcelos da Mota, afirmou ser "uma grande honra" e assegurou que a empresa irá "cumprir com as suas obrigações", esperando iniciar a obra "o mais rápido possível". Esta vitória reforça a presença da Mota-Engil no mercado brasileiro, onde recentemente adquiriu a Empresa Construtora Brasileira (ECB).