Os principais grupos aéreos europeus, IAG, Lufthansa e Air France-KLM, já manifestaram interesse e aguardam a publicação do documento.
A operação prevê a venda direta de até 44,9% do capital a um investidor de referência e a alienação de 5% aos trabalhadores da companhia.
Caso esta última percentagem não seja subscrita, o comprador terá direito de preferência. O processo está estruturado em quatro etapas: uma fase de pré-qualificação com duração máxima de 60 dias, seguida de um prazo de até 90 dias para a apresentação de propostas não vinculativas, outro período de até 90 dias para propostas vinculativas e uma eventual fase de negociação. Apenas operadores aéreos, ou consórcios liderados por estes, que apresentem receitas superiores a 5.000 milhões de euros em pelo menos um dos últimos três anos poderão concorrer.
Os três maiores grupos aéreos europeus já confirmaram o seu interesse.
A Lufthansa afirmou considerar-se "o melhor parceiro para a TAP e para Portugal", enquanto a IAG e a Air France-KLM reiteraram que irão analisar o caderno de encargos assim que for publicado. A operação de privatização inclui não só a TAP, mas também a Portugália, a Unidade de Cuidados de Saúde TAP, a Cateringpor (detida em 51% pela TAP) e a SPdH (antiga Groundforce).