A decisão de manter os juros surge num contexto de incerteza geopolítica e de instabilidade política em França, que o BCE está a monitorizar.

Christine Lagarde afirmou que as decisões futuras continuarão a depender dos dados económicos, sem um compromisso prévio com uma trajetória específica.

"Continuamos num bom lugar, mas não estamos num caminho predeterminado", afirmou, sublinhando que a economia doméstica e o mercado de trabalho se mantêm sólidos.

A manutenção das taxas em 2,00% (depósitos), 2,15% (refinanciamento) e 2,40% (cedência de liquidez) era amplamente esperada pelos mercados, que agora antecipam um período de estabilidade na política monetária, com pouca probabilidade de novos cortes até ao final do ano.