O estudo detalha que a proibição, que visa reduzir em 50% o uso de produtos fitofarmacêuticos até 2030, terá consequências severas em várias culturas.
A vinha poderá sofrer uma quebra de 161,8 milhões de euros, o tomate de indústria 77,1 milhões, o olival 68,4 milhões e o milho 63 milhões de euros.
Estas perdas, resultantes da diminuição da produtividade e do aumento dos custos com alternativas menos eficazes, podem tornar inviáveis culturas como a vinha no Douro e no Alentejo, e o arroz no Mondego.
O impacto estende-se às exportações, com uma potencial perda de 360 milhões de euros em produtos como azeite, vinho e tomate, fragilizando a indústria transformadora e a balança comercial.
O ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, criticou a visão da Comissão Europeia, afirmando que a permissão para que os apoios dependam dos recursos de cada Estado-membro poderá "destruir o mercado agrícola europeu" ao criar uma "concorrência desleal" entre agricultores de diferentes países, penalizando Portugal.