João Cardoso, diretor-executivo da Croplife Portugal, alertou que “estes números demonstram um cenário preocupante para o futuro da agricultura portuguesa”, defendendo um equilíbrio entre as metas ambientais e a viabilidade económica do setor.
Retirada de fitofármacos ameaça com perdas de 510 milhões de euros anuais na agricultura
A agricultura portuguesa enfrenta um risco de perdas anuais de 510 milhões de euros, o equivalente a 7% da produção vegetal nacional, caso avance a proposta da União Europeia de retirar 48 substâncias ativas atualmente utilizadas em culturas estratégicas. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Agro.Ges para a CropLife Portugal, que alerta ainda para a potencial perda de 11.000 postos de trabalho. O estudo analisou o impacto da ausência destas substâncias em oito culturas chave: olival, pera rocha, vinha para vinho, milho, tomate de indústria, maçã, batata e arroz. As consequências seriam particularmente severas para a uva para vinho, que correria o risco de perder viabilidade económica em regiões como o Alentejo, Beiras, Douro e Trás-os-Montes. O tomate de indústria, especialmente no Ribatejo, enfrentaria um cenário semelhante devido à falta de herbicidas para o controlo de infestantes, com uma redução de margem bruta estimada em 34,5 milhões de euros. Outras culturas fortemente afetadas seriam o milho, com perdas de margem bruta quatro vezes superiores às estimadas em 2020, atingindo 48,5 milhões de euros, e a batata, com quebras de produtividade que poderiam chegar aos 60%. O impacto nas exportações de produtos como azeite, vinho e tomate poderia atingir os 360 milhões de euros.



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