O relatório conclui que o modelo de financiamento atual é “insuficiente para cobrir os custos reais” suportados pelas instituições, uma situação que se agrava com o aumento dos custos operacionais, nomeadamente com pessoal. José Bourdain, presidente da Associação Nacional de Cuidados Continuados (ANCC), sublinhou que “os salários, nomeadamente o salário mínimo, sobem juntamente com a inflação”, mas os aumentos do Estado não acompanham esta subida, levando a um “subfinanciamento crónico”. Esta situação, segundo Bourdain, dificulta a retenção de recursos humanos, que “fogem para o Estado, imigram ou vão para os privados, que pagam melhor”. O estudo aponta ainda que a legislação atual é “manifestamente insuficiente” no que toca às dotações de pessoal, não contemplando categorias profissionais essenciais como técnicos de manutenção ou pessoal de limpeza. Para resolver o problema, os peritos da Faculdade do Porto propõem uma nova fórmula de atualização anual dos preços pagos pelo Estado, que considere de forma autónoma o impacto do salário mínimo e da inflação, e a introdução de um “fator de investimento” para cobrir necessidades estruturais e de renovação de equipamentos.
Subfinanciamento crónico nos cuidados continuados gera prejuízo de 125 mil euros por instituição
Um estudo da Faculdade de Economia do Porto revelou um subfinanciamento crónico na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que resultou num prejuízo médio de cerca de 125 mil euros por instituição em 2024. As unidades de longa duração e manutenção (ULDM) foram as mais afetadas, com um défice de 11,81 euros por utente por dia.



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