A informação foi avançada no parlamento pelo ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que negou a existência de demoras na atribuição das ajudas. Num debate parlamentar sobre as medidas de apoio, o ministro refutou as acusações de atraso por parte da oposição, afirmando que o Ministério das Finanças transferiu os fundos rapidamente para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que iniciaram os pagamentos a 1 de setembro.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reforçou esta informação durante uma visita a Sernancelhe, um dos concelhos mais afetados, onde foram aprovadas 56 candidaturas num total de 343 mil euros.

A nível nacional, no ano passado, foram apoiados 5.075 agricultores, o que corresponde a 99,4% dos pedidos elegíveis.

Para acelerar o processo este ano, o Governo apresentou uma proposta de lei que visa dispensar autorizações para a celebração de contratos entre autarquias e CCDR, isentar de IVA as doações de rações e qualificar como urgentes determinados atos para os isentar de visto prévio do Tribunal de Contas. Partidos como o PCP e o Livre também apresentaram propostas para reforçar os apoios, abrangendo perdas de rendimentos e reconstrução de segundas habitações.