Esta aceleração, superior em 0,9 pontos percentuais à do trimestre anterior, foi impulsionada por um crescimento mais acentuado nos preços das habitações existentes, que subiram 18,3%, em comparação com os 14,5% registados nas habitações novas.

Entre abril e junho, foram transacionadas perto de 43 mil habitações (42.889), aproximando-se do recorde histórico. O valor total das transações, 10,3 mil milhões de euros, representa um aumento homólogo de 30,4% e marca a segunda vez que o mercado ultrapassa a fasquia dos 10 mil milhões de euros num só trimestre. A maior parte das transações (80,6%) diz respeito a habitações existentes, com as famílias a adquirirem 87,9% do total de alojamentos. Regionalmente, o Norte liderou com 12.955 transações (30,2% do total), seguido pela Grande Lisboa com 8.189 vendas (19,1%).

Contudo, em valor, a Grande Lisboa manteve a liderança, ultrapassando os três mil milhões de euros, apesar de ter registado a maior redução de quota regional (-1,5 p.p.). Este cenário de preços em alta e elevado volume de transações reflete a contínua pressão sobre o mercado imobiliário nacional, onde a procura supera significativamente a oferta disponível.