No entanto, o processo foi contestado em tribunal pelas concorrentes, a espanhola CAF e a suíça Stadler.
As impugnações judiciais, que decorreram entre dezembro de 2023 e agosto de 2025, levaram à suspensão do processo. O Ministério das Infraestruturas confirmou que, devido a este atraso, o calendário de entrega foi revisto, prevendo-se agora que as novas automotoras comecem a ser entregues a partir de 2029, e não em 2026 como inicialmente previsto, estendendo-se até 2033.
A perda do financiamento europeu obriga o Estado a assumir os custos, conforme esclareceu o ministério, que indicou que o contrato com o consórcio vencedor “será assinado nos prazos legalmente definidos” após o levantamento do efeito suspensivo das impugnações.
Este revés destaca a vulnerabilidade dos grandes projetos de investimento público a litígios prolongados e o seu impacto direto nas finanças públicas e nos prazos de modernização das infraestruturas.