O número de processos comunicados ao Ministério do Trabalho também subiu 13,3%, para 332, o valor mais alto desde 2020.

A análise setorial de julho revela que as atividades de consultoria, científicas e técnicas foram as mais afetadas, com 340 trabalhadores despedidos, seguidas pelas indústrias transformadoras, com 285.

Geograficamente, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentrou 81% dos trabalhadores dispensados. Um dado relevante é que a maioria dos processos (77%) partiu de micro e pequenas empresas, embora as médias e grandes empresas tenham sido responsáveis pelo maior número de trabalhadores despedidos (40% e 28%, respetivamente).

A justificação mais comum para os procedimentos foi a redução de pessoal (53%). Recentemente, a tecnológica japonesa Fujitsu anunciou a intenção de avançar com um despedimento coletivo de 54 trabalhadores em Lisboa e Braga, alegando uma redução da atividade.