Stefan Grosch, responsável de recursos humanos da Bosch, defendeu que o grupo enfrenta "enormes desafios" e que os cortes, embora "muito dolorosos", são "inevitáveis". A decisão da Bosch não é um caso isolado; outros gigantes alemães como a Volkswagen, que prevê reduzir 35.000 postos de trabalho, Continental e ZF também anunciaram milhares de despedimentos nos últimos meses. O sindicato IG Metall já criticou a medida, classificando-a como uma redução de pessoal de "dimensão histórica" que não oferece garantias para a proteção das fábricas alemãs.

A operação da Bosch em Portugal, que emprega cerca de 6.800 pessoas, não deverá ser afetada, com os cortes a concentrarem-se essencialmente na Alemanha.