A análise setorial revela que as atividades de consultoria, científicas e técnicas, juntamente com as indústrias transformadoras, foram as mais afetadas, concentrando a maioria dos despedimentos.

Geograficamente, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais penalizada, respondendo por 81% dos trabalhadores despedidos em julho. É de notar que, ao contrário de anos anteriores, uma parte significativa dos processos (45%) foi iniciada por pequenas empresas, indicando que as dificuldades no mercado de trabalho estão a afetar de forma transversal o tecido empresarial português.