A energia, por sua vez, continuou a apresentar uma variação negativa (-0,4%), embora menos acentuada que em agosto. A inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis de energia e alimentos, fixou-se em 2,4%.

Entre os países da área do euro, a Estónia (5,2%) e a Croácia (4,6%) apresentaram as taxas mais elevadas, enquanto Chipre (0,0%) e França (1,1%) registaram as mais baixas.

Em Portugal, o Eurostat apontou uma taxa harmonizada (IHPC) de 1,9%, mas a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o Índice de Preços no Consumidor (IPC) nacional indicou um abrandamento de 0,4 pontos percentuais face a agosto, fixando-se em 2,4%. Esta descida em Portugal foi a primeira após cinco meses consecutivos de aceleração.

O indicador de inflação subjacente no país também recuou para 2,0%.

Apesar do abrandamento geral, o índice referente aos produtos alimentares não transformados manteve-se elevado, com uma variação de 7%.