A medida incidirá principalmente sobre cargos administrativos na Alemanha e visa reforçar a rentabilidade da companhia.

Apesar deste corte, que representa quase 4% da força de trabalho atual, a Lufthansa reafirmou o seu "forte e duradouro interesse em adquirir uma participação na companhia aérea de bandeira portuguesa", a TAP. A empresa alemã, parceira da TAP na Star Alliance, considera-se "o melhor parceiro para a TAP e para Portugal" e declarou que está a analisar cuidadosamente o caderno de encargos da privatização.

A redução de pessoal será feita "em concertação com os parceiros sociais" e é justificada pela empresa com as "mudanças profundas provocadas pela digitalização e inteligência artificial", que aumentarão a eficiência.

O sindicato dos serviços Verdi já manifestou a sua oposição, prometendo lutar contra o que considera uma "verdadeira destruição do pessoal de terra".

O plano estratégico da Lufthansa prevê também uma forte modernização da frota, com a aquisição de mais de 230 novas aeronaves até 2030, incluindo 100 para o longo curso, com o objetivo de aumentar a rentabilidade e atingir uma margem operacional ajustada entre 8% e 10% no período 2028-2030.