Adicionalmente, o OE2026 deverá incluir uma nova redução de 0,3 pontos percentuais nas taxas do segundo ao quinto escalão, fruto de um acordo com o Chega. Simulações realizadas pela consultora EY para o ECO indicam que a combinação destas duas medidas poderá resultar em poupanças anuais que variam entre cerca de 58 euros para um solteiro com um rendimento bruto de 1.500 euros mensais, e mais de 200 euros para quem aufere 3.000 euros. Para um casal com um filho e um rendimento de 3.000 euros por titular, a poupança anual poderá ascender a 407 euros. O debate orçamental poderá, no entanto, ditar um alívio fiscal ainda mais expressivo.
Escalões de IRS para 2026 Atualizados em 3,51% por Portaria Governamental
O Governo publicou em Diário da República a portaria que estabelece uma atualização automática de 3,51% para os limites dos escalões de rendimento do IRS em 2026. Esta medida, prevista no Código do IRS desde 2024, visa ajustar os escalões com base na inflação e na produtividade, para evitar um aumento da carga fiscal sobre os contribuintes devido a aumentos nominais de rendimentos. Esta atualização automática de 3,51% é o ponto de partida para a proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que será entregue no Parlamento a 10 de outubro. Contudo, este valor fica abaixo do referencial de 4,6% para os aumentos salariais do setor privado, acordado em Concertação Social, o que, segundo fiscalistas, poderá resultar num agravamento da carga fiscal real se o Governo não introduzir ajustamentos adicionais. Luís Leon, da ILYA, alerta que "sempre que há uma atualização salarial acima da taxa de atualização dos escalões há um agravamento da carga fiscal".



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O número de beneficiários de prestações de desemprego em novembro passado, no distrito de Beja, caiu 3,4% face a igual mês do ano passado. Os dados são da Segurança Social. No distrito de Beja recebiam prestações de desemprego 4 121 beneficiários. Face ao mês anterior (outubro), o número de indivíduos que recebia as prestações aumentou […]

"Estima-se que, quando funcionar em elevada capacidade, permita cerca de 50 mil carregamentos anuais", explica a empresa.

Sete mil empresas foram convidadas a iniciar esta transição já em janeiro, tendo como objetivo abarcar 200 mil empresas durante o primeiro semestre de 2026, segundo um comunicado da Gabinete da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

"Este nível é considerado confortável e adequado para assegurar a preservação do regime cambial de paridade fixa com o euro, reforçando a estabilidade macroeconómica do país", sublinha o Governo numa nota publicada nas redes sociais.







