Apesar do recuo, o retorno do investimento em habitação permanece acima dos níveis pré-pandémicos de 2020 (6,5%), indicando que o negócio continua a ser atrativo, embora com riscos ligeiramente menores do que nos últimos dois anos.
A análise por capitais de distrito revela assimetrias significativas no território nacional.
Castelo Branco destaca-se como o mercado mais rentável, com um retorno bruto de 9%, seguido por Bragança (8%) e Santarém (7,1%).
Estas cidades, embora ofereçam maior rentabilidade, podem implicar maiores riscos, como a dificuldade em arrendar o imóvel ou uma menor valorização futura.
No extremo oposto, encontram-se os mercados menos lucrativos, como Lisboa, com uma rentabilidade de apenas 4,6%, e o Funchal, com 4,8%.
Nestas cidades, apesar do menor retorno, os riscos associados ao investimento são também mais baixos, havendo maior probabilidade de arrendamento e de valorização do ativo.
Cidades como Porto (5,7%), Braga (5,6%) e Évora (5,8%) apresentam valores intermédios.
O estudo avaliou também outros segmentos imobiliários, concluindo que os escritórios apresentam uma rentabilidade de 8%, as lojas de 8,1% e as garagens de 5,2%, mostrando que os imóveis comerciais continuam a oferecer retornos superiores aos da habitação.













