Contudo, esta visão contrasta com a de várias entidades.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) endossou as previsões, mas alertou para uma “possível sobrestimação do comportamento real da economia para 2026”, recomendando “um grau acrescido de prudência”.

As confederações patronais também manifestaram ceticismo.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) considerou a proposta “aquém do necessário para alcançar os objetivos de crescimento”, defendendo que o documento deveria ter uma orientação “mais centrada nas empresas”. A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) partilhou da preocupação, alertando para taxas de crescimento “quase anémicas, sempre muito abaixo do nosso potencial”.

O próprio Governo reconhece riscos, como um abrandamento da procura externa e o impacto das tarifas norte-americanas, que poderão penalizar o PIB em 0,15 pontos percentuais.