No entanto, a margem reduzida levanta questões sobre a capacidade de acomodar novas medidas ou de responder a choques externos.
O próprio ministro alertou que, para o país não regressar a um cenário de défice, “não há propriamente espaço” para integrar propostas adicionais da oposição durante a discussão na especialidade. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o excedente curto é uma “tática” do Governo para “apertar os cordões à bolsa” no debate parlamentar. A sustentabilidade deste excedente é questionada por instituições como o Conselho das Finanças Públicas e o Banco de Portugal, que antecipam um défice para 2026, em parte devido ao impacto dos empréstimos do PRR na despesa. Miranda Sarmento contrapôs, afirmando que, sem estes empréstimos, o excedente seria de 0,8% do PIB, mas reforçou o compromisso do Governo com a execução total do plano.
A oposição, embora critique a falta de ambição, deu sinais de viabilização, com o PS a valorizar a estabilidade política.














