As taxas dos restantes escalões (primeiro, e do sexto ao nono) permanecem inalteradas.

No entanto, devido à natureza progressiva do imposto, todos os contribuintes, incluindo os de rendimentos mais elevados, sentirão algum benefício.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, garantiu que “a esmagadora maioria dos portugueses tem um desagravamento real do IRS”.

Adicionalmente, os limites de rendimento de cada escalão serão atualizados em 3,51%, em linha com a fórmula legal que considera a inflação e a produtividade. Simulações de consultoras como a PwC e a Deloitte indicam que as poupanças anuais poderão variar entre dezenas e centenas de euros, dependendo do nível de rendimento e da composição do agregado familiar.

Por exemplo, um trabalhador solteiro com um salário de 1.800 euros brutos mensais poderá poupar 88 euros por ano.

O Governo classifica esta descida de impostos como uma “marca de água” da sua governação.