As vendas chinesas para o mercado brasileiro recuaram 5,3%, fixando-se em 46,9 mil milhões de dólares. Em sentido contrário, Portugal e Angola aumentaram as suas importações de produtos chineses. As importações portuguesas cresceram 8%, para 4,52 mil milhões de dólares, enquanto as angolanas dispararam 64,4%, para 3,4 mil milhões de dólares. A queda mais acentuada verificou-se no sentido inverso: as exportações dos países de língua portuguesa para a China diminuíram 11,3%, para 86,6 mil milhões de dólares, o valor mais baixo para este período desde o início da pandemia em 2020. Novamente, o Brasil foi o principal responsável pela descida, com as suas vendas para a China a caírem 10,9%, para 72,6 mil milhões de dólares.

Angola, o segundo maior fornecedor lusófono, também viu as suas exportações recuarem 13,1%.

Apesar da contração, a China continua a registar um défice comercial com o bloco, que atingiu 29 mil milhões de dólares nos primeiros oito meses do ano.