Numa publicação na sua rede social, Trump afirmou que a China se estava a “tornar muito hostil” e que não via razão para se reunir com o seu homólogo Xi Jinping, ameaçando com um “aumento maciço” das tarifas.

A reação dos mercados foi imediata e severa.

Em Wall Street, os principais índices registaram quedas acentuadas, com o tecnológico Nasdaq a ceder 3,56%. A turbulência alastrou-se ao mercado das criptomoedas, que sofreu liquidações em massa, com perdas estimadas em 20 mil milhões de dólares em 24 horas.

Analistas apontam que o receio de uma desaceleração económica global, causada por estrangulamentos nas cadeias de abastecimento, reduziu o apetite por ativos de maior risco.

Dois dias após o anúncio, Trump adotou um tom mais conciliador, afirmando que os EUA querem “ajudar a China, não prejudicá-la”, mas a incerteza sobre o futuro das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo permanece elevada.