A proposta insere-se no novo ciclo regulatório para o período 2026-2029 e reflete um aumento das tarifas de acesso às redes para 97,1 euros por MWh. Apesar do aumento para os consumidores, a proposta tarifária prevê um aumento significativo na remuneração da E-Redes, a operadora da rede de distribuição. Os proveitos regulados da empresa deverão aumentar em 93 milhões de euros, para 1.224 milhões de euros em 2026. A taxa de remuneração preliminar dos ativos da E-Redes foi fixada em 6,33% para 2026, um valor consideravelmente superior aos 4,70% do período regulatório atual. Esta taxa poderá variar entre 5,50% e 8,50% ao longo do período, dependendo da evolução das 'yields' das Obrigações do Tesouro a 10 anos.

A ERSE destaca que o aumento proposto para os consumidores é inferior à inflação prevista, o que representa uma redução em termos reais.

A decisão final sobre as tarifas será tomada até 15 de dezembro, após parecer do Conselho Tarifário.