Apesar do cenário mais contido, a diretora adjunta do departamento de Finanças Públicas do FMI, Era Dabla-Norris, afirmou que “Portugal está num bom caminho no que diz respeito às finanças públicas”, destacando que a dívida pública “atingiu o pico na pandemia e está numa trajetória de redução consistente”, esperando-se que diminua para menos de 90% do PIB até ao final do próximo ano. As previsões do FMI para a inflação alinham-se com as do Governo para 2026 (2,1%), mas são mais otimistas para o desemprego, que o Fundo prevê em 6,3% em 2026, contra os 6,0% do Governo.
FMI apresenta perspetivas mais pessimistas que o Governo para a economia e contas públicas
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu as suas projeções para Portugal, apresentando um cenário menos otimista que o do Governo, tanto para o crescimento económico como para o saldo orçamental. O FMI prevê um crescimento do PIB de 1,9% em 2025 e 2,1% em 2026, valores que ficam abaixo das previsões do Governo inscritas no Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), que apontam para 2,0% e 2,3%, respetivamente. No que diz respeito às contas públicas, o FMI projeta um excedente de 0,2% do PIB este ano e um saldo nulo em 2026. Embora mais pessimista que o Governo, que espera excedentes de 0,3% em 2025 e 0,1% em 2026, o FMI é a única grande instituição que não antecipa um regresso ao défice no próximo ano, ao contrário da Comissão Europeia, Banco de Portugal, OCDE e Conselho de Finanças Públicas. No entanto, o Fundo prevê défices a partir de 2027.



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