A comunicação, feita por videoconferência, gerou críticas e a empresa justifica a decisão com o “ambiente empresarial volátil que afeta a Europa”.

A empresa, uma das maiores operadoras de 'call centers' em Portugal, com escritórios em Lisboa, Gaia e Covilhã, informou os trabalhadores afetados numa reunião virtual convocada com apenas 15 minutos de antecedência. Na comunicação, o CEO da empresa em Portugal, Pedro Gomes, explicou que a decisão é “uma resposta necessária à realidade objetiva” e que os acessos aos sistemas da empresa seriam desativados imediatamente após a reunião por “questões de segurança”. A empresa confirmou que os trabalhadores já não estão a trabalhar, mas continuarão a receber o salário até à formalização de um acordo.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav) foi informado e tem uma nova reunião agendada com a empresa.

A Teleperformance justifica a medida como parte de um plano de reestruturação para “controlar custos” e adequar a organização ao atual contexto económico, afirmando que esta é a única forma de garantir a todos os trabalhadores o acesso ao subsídio de desemprego.

O despedimento abrange não só agentes, mas também chefias intermédias e equipas de suporte.