Em setembro, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 393 euros, menos um euro face ao mês anterior e menos 11 euros em comparação com o mesmo período do ano passado. Deste valor, 195 euros (49,6%) corresponderam ao pagamento de juros, enquanto 198 euros (50,4%) foram destinados à amortização de capital.
Esta inversão na estrutura da prestação é significativa, pois quebra um ciclo em que os juros representavam a maior fatia do encargo mensal.
A tendência de descida é sustentada pela queda da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação, que recuou para 3,228% em setembro, acumulando uma redução de 142,9 pontos base desde o máximo registado em janeiro de 2024 (4,657%). Nos contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro média foi ainda mais baixa, fixando-se em 2,873%.
Apesar da descida dos juros, o valor médio da prestação para novos contratos subiu para 666 euros, refletindo o aumento do capital médio em dívida, que atingiu 163.761 euros, mais 2.440 euros que em agosto.













