Segundo o responsável, o impacto ainda não é totalmente visível, uma vez que os contratos em vigor estão a ser cumpridos, mas o risco para novos projetos é significativo.
"Há o risco de o mercado procurar soluções alternativas, como compósitos e produtos cerâmicos mais baratos", afirmou Miguel Goulão.
Apesar do desafio, o setor português mantém alguma vantagem competitiva em relação a outros mercados, como o chinês, cujos produtos enfrentam uma taxa de 50%. "Apesar de a taxa ter passado de zero para 15%, estamos todos em igualdade de circunstâncias na Europa", referiu.
Os Estados Unidos não são o principal destino das exportações portuguesas em volume — essa posição é ocupada pela França —, mas destacam-se como o mercado que mais valoriza o produto nacional.
O calcário da região Centro lidera as exportações em volume, seguido do granito e do mármore.
O setor tem feito um "esforço tremendo" para se posicionar pela qualidade e não pelo preço, com pedra portuguesa a ser utilizada em "obras icónicas no mundo", como o Perelman Performing Arts Center em Nova Iorque.














