A mina em questão, operada pela empresa britânica Savannah Resources, obteve uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) condicionada em 2023 e prevê iniciar a produção em 2027, apesar da forte contestação social e de vários processos judiciais.

Para Miguel Goulão, a discussão pública tem sido marcada por preconceitos e falta de conhecimento, lamentando a ausência de vontade política para apoiar projetos desta dimensão. "Portugal tem tido muitas oportunidades e tem perdido quase todas na captação de investimento para projetos mineiros", criticou, acrescentando que o país está "há 40 ou 50 anos sem abrir uma nova mina".

A associação defende que a indústria mineira tem capacidade para transformar territórios desertificados e fixar população no interior, oferecendo empregos bem remunerados.