Esta subida, equivalente a 0,20%, foi impulsionada principalmente pelo encarecimento dos cereais integrais e do azeite virgem extra.
A análise semanal da DECO PROteste revela uma pressão contínua sobre o orçamento das famílias portuguesas, mesmo num contexto de abrandamento da inflação geral.
Na última semana, os cereais integrais destacaram-se como o produto com o maior aumento percentual, encarecendo 15%, o que corresponde a mais 53 cêntimos.
Seguiram-se o queijo flamengo fatiado, com uma subida de 13%, e o carapau, com 9%. O azeite virgem extra também voltou a estar em destaque, com o preço de uma garrafa de 75 centilitros a aumentar 52 cêntimos (+8%), para 7,17 euros, ultrapassando a barreira dos 7 euros pela primeira vez em doze semanas. A tendência de subida dos preços alimentares é um fenómeno persistente, com o custo do cabaz a registar um aumento de 29,06% (mais 54,54 euros) desde que a monitorização começou, em janeiro de 2022. Os artigos contextualizam esta inflação com fatores externos, como a guerra na Ucrânia, que afetou o fornecimento de cereais, e o aumento dos custos de produção, nomeadamente da energia e dos fertilizantes, que se refletem diretamente nos preços ao consumidor. Desde o início de 2025, os produtos que mais encareceram foram os brócolos (+34%), os ovos (+32%) e a laranja (+24%), demonstrando que a volatilidade dos preços continua a ser uma realidade em diversas categorias de produtos essenciais.














