Este foi o segundo corte consecutivo em 2025, uma medida justificada pelo aumento dos “riscos negativos para o emprego nos últimos meses”, embora o presidente Jerome Powell tenha alertado para a incerteza de uma nova descida em dezembro.
A decisão do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) não foi unânime, evidenciando uma divisão interna sobre o rumo da política monetária.
Dos doze membros, dois votaram contra a medida, mas por razões opostas: Stephen Miran defendia um corte mais agressivo de 50 pontos base, enquanto Jeffrey Schmid se opunha a qualquer redução.
Esta divergência reflete a “tensão entre os nossos objetivos” de inflação e pleno emprego, como admitiu Powell.
A medida surge num contexto de forte pressão por parte do Presidente Donald Trump, que tem defendido taxas mais baixas para apoiar as suas políticas “pró-crescimento”.
Apesar da inflação se manter estável nos 3%, a desaceleração na criação de emprego parece ter pesado mais na decisão.
Jerome Powell sublinhou, no entanto, que os membros do comité têm “opiniões muito diferentes sobre como proceder em dezembro”, afirmando que um novo corte “não é de forma alguma garantido”. As suas palavras geraram alguma perturbação em Wall Street, que inicialmente reagiu positivamente à descida, mas recuou após a conferência de imprensa.














