Durante a apresentação de resultados, o presidente executivo, Miguel Maya, descreveu os últimos nove meses como “complexos”, com um enquadramento macroeconómico mais desafiador do que o antecipado.
Apesar disso, o banco demonstrou uma “evolução muito favorável trimestre após trimestre”.
A atividade em Portugal contribuiu com um lucro de 654,5 milhões de euros, um aumento de 8%. No entanto, foi a operação internacional que mais impulsionou os resultados, com destaque para o Bank Millennium na Polónia, que gerou lucros de 202 milhões de euros, apesar de ter constituído encargos de 380 milhões de euros relacionados com créditos em francos suíços. Em Portugal, a margem financeira caiu 0,9%, mas foi compensada pelo crescimento de mais de 5% nas operações internacionais.
Miguel Maya aproveitou a ocasião para criticar a carga fiscal sobre o setor, afirmando que “não vê nenhuma razão para penalizar o setor financeiro em particular” e que espera que qualquer novo imposto seja “transversal” e não específico para a banca.
O CEO reiterou ainda a sua oposição às contribuições para o Fundo de Resolução, considerando-as “injustas e insustentáveis”.














