A margem financeira, que representa a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, baixou 15,8% em termos homólogos, para 249,3 milhões de euros.

Segundo o banco, esta quebra deve-se à normalização das taxas no crédito a clientes e ao aumento dos custos de financiamento, que foram apenas "parcialmente compensados pelo maior rendimento da carteira de títulos e pela gestão ativa de liquidez".

Apesar da queda nos lucros, a instituição financeira destacou o reforço da atividade comercial e a manutenção da solidez do balanço.

Os depósitos de clientes atingiram um novo máximo de 15,7 mil milhões de euros, um aumento de 8% em termos homólogos, enquanto o crédito a clientes (bruto) cresceu 6,3%, para 12,7 mil milhões de euros. Adicionalmente, o banco melhorou a qualidade da sua carteira de crédito, com o rácio de exposições não produtivas (NPE) a diminuir de 2,6% para 2,1%, e o custo do risco de crédito a estabilizar em 0,1%. O banco salientou ainda que voltou a ser classificado em nível de investimento ('investment grade') pelas três principais agências de notação financeira (Moody’s, Fitch e DBRS), confirmando a sua robustez.