Esta medida, que corresponde ao nono aumento consecutivo, antecede uma pausa nos aumentos mensais prevista para o primeiro trimestre de 2026.
Num comunicado, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) explicou que a decisão foi tomada por oito dos seus países-membros, que participaram numa reunião por videoconferência.
O aumento ocorre "tendo em conta uma perspetiva económica global estável e os atuais fundamentos sólidos do mercado, refletidos nos baixos níveis das reservas de petróleo".
Desde abril, estes países têm vindo a aumentar mensalmente a produção, acrescentando um total de cerca de 2,7 milhões de barris por dia ao mercado. O objetivo é fazer face à concorrência crescente, nomeadamente dos produtores norte-americanos de petróleo de xisto.
A partir do início do próximo ano, os estados-membros decidiram suspender os aumentos de produção durante três meses, entre janeiro e março, "devido à sazonalidade". A organização sublinhou ainda "a importância de adotar uma abordagem prudente e de manter total flexibilidade para continuar a suspender ou reverter os ajustamentos voluntários adicionais de produção".
Esta estratégia de gestão da oferta visa equilibrar o mercado, respondendo tanto à dinâmica da procura global como às pressões competitivas, procurando manter a estabilidade dos preços.














