O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou que parte desta verba será destinada à atualização das pensões segundo a fórmula legal e outra parte para reforçar o Complemento Solidário para Idosos (CSI), que visa apoiar quem tem pensões mais baixas.

O governante destacou que se trata de um "grande esforço, dirigido especificamente a um grupo e que gera despesa permanente".

Segundo as projeções baseadas na fórmula que combina a inflação e o crescimento do PIB, as pensões mais baixas (até 1.045 euros) deverão ter uma atualização automática de cerca de 2,8% em 2026. Este valor supera a inflação prevista, mas é mais modesto do que os aumentos dos últimos anos. O CES, no seu parecer sobre o OE2026, sublinhou que "é fundamental que a política de pensões garanta a previsibilidade e o aumento sustentável do poder de compra dos pensionistas", evitando que fiquem "permanentemente dependentes de decisões de política discricionárias", como os suplementos extraordinários atribuídos em 2024 e 2025.