A organização sublinha a urgência na execução da estratégia ‘Água que Une’ para modernizar e expandir a área irrigada, crucial para a competitividade e soberania alimentar do país.
Segundo o presidente da Fenareg, José Núncio, o valor da perda baseia-se na diferença de produtividade entre culturas de regadio e de sequeiro, sendo que "a cultura de regadio produz 5,5 vezes mais do que a de sequeiro". Atualmente, o regadio cobre 17% da Superfície Agrícola Utilizada (633.000 hectares), mas representa 30% do valor total da produção agrícola.
A estratégia ‘Água que Une’ prevê investimentos superiores a 5 mil milhões de euros até 2030 para expandir a área de regadio para 20% da SAU, incluindo 120.000 hectares de novas áreas. José Núncio destacou que "ao fim de 10 anos, o custo de não investir [em regadio] seria equivalente ao de realizar os investimentos até 2030". A Fenareg considera que, após um período de instabilidade política, estão agora reunidas as condições para avançar com a estratégia, que é vista como "a indústria do interior". O presidente da federação mostrou-se ainda preocupado com a proposta de nacionalização da Política Agrícola Comum (PAC) pós-2027, que poderá criar desequilíbrios entre os Estados-membros com diferentes capacidades de investimento.














