A infraestrutura será reforçada com a instalação de 12.600 processadores de última geração da Nvidia, que começarão a chegar no primeiro trimestre de 2026, suportando cargas de trabalho avançadas de IA. O ministro da Economia, Castro Almeida, descreveu o investimento como “transformador”, sublinhando que “confirma a confiança das maiores tecnológicas mundiais em Portugal e no seu ecossistema digital e de talento”.

A presidente da AICEP, Madalena Oliveira e Silva, destacou que o projeto é “o resultado de um trabalho conjunto entre o Estado português, representado pela AICEP, e o setor privado para atrair estrangeiro de elevado valor acrescentado”. Brad Smith justificou a escolha de Portugal com a política energética, que resulta em energia mais barata, o bom clima e a excelente conectividade de banda larga, além da vantagem estratégica dos cabos submarinos que ligam o continente à América do Norte. Este investimento coloca Portugal na corrida para acolher uma das gigafábricas de IA que a Comissão Europeia pretende implementar, com o presidente da Microsoft a afirmar que, com esta decisão, “Portugal já ganhou a licitação”.