Com a nova regra, os produtos passarão a ser taxados "a partir do primeiro euro".

A decisão foi justificada pela necessidade de travar o que Bruxelas considera distorções no mercado europeu.

Segundo dados da Comissão Europeia, em 2024 foram registadas cerca de 4,6 mil milhões de encomendas de "baixo valor" a entrar na UE sem qualquer taxa, com 91% dessas remessas a terem origem na China. Este fluxo tornou-se difícil de controlar e tem facilitado práticas de subdeclaração de valores.

A ministra dinamarquesa da Economia, Stephanie Lose, afirmou que a medida "criará condições de concorrência mais justas e equitativas entre as empresas europeias" e as não pertencentes à UE. Embora a implementação estivesse inicialmente prevista para 2028, com a entrada em funcionamento do novo centro de dados aduaneiros da UE, os Estados-membros estão a discutir a possibilidade de antecipar a medida para 2026, através de uma solução temporária que poderá incluir uma taxa de cerca de dois euros por encomenda.