Os proveitos totais do setor do alojamento turístico em Portugal atingiram 5,7 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 7,6% em relação ao mesmo período de 2024. Os proveitos de aposento cresceram 7,4%, totalizando 4,4 mil milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Entre janeiro e setembro, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 25,3 milhões de hóspedes (+3%) e 65 milhões de dormidas (+2,2%). O crescimento foi impulsionado principalmente pelo mercado interno, com as dormidas de residentes a aumentarem 5,8%, enquanto as de não residentes cresceram apenas 0,7%.
Esta dinâmica levou a que o peso dos mercados externos no total de dormidas caísse para 67,8% no terceiro trimestre, o valor mais baixo desde o mesmo período de 2022.
O Algarve continuou a ser a região com maior concentração de dormidas (29,8% do total), seguida da Grande Lisboa (20,6%) e do Norte (17,5%). Em contrapartida, as regiões do Alentejo e do Centro destacaram-se pela menor dependência de turistas estrangeiros, com quotas de 30,7% e 36,1%, respetivamente. O mercado britânico manteve a liderança entre os emissores externos, com 17,9% do total das dormidas de não residentes, apesar de um decréscimo homólogo de 2,3%.
O mercado norte-americano foi o que registou o maior crescimento (+6,7%) entre os dez principais mercados.
Em resumoAté setembro, os proveitos do alojamento turístico em Portugal cresceram 7,6% para 5,7 mil milhões de euros. O setor registou 65 milhões de dormidas, com um aumento de 5,8% nos residentes, o que reduziu o peso dos mercados externos para o nível mais baixo desde 2022.