Na operação foram apreendidas 1.326 garrafas preparadas para serem indevidamente rotuladas como reserva DOC Douro, bem como 12.000 rótulos falsos.
A operação, conduzida pela Brigada Especializada de Práticas Fraudulentas da Unidade Regional do Norte, teve como foco o combate a práticas fraudulentas de vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP), Denominação de Origem Controlada (DOC) e Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Durante a fiscalização a uma unidade de engarrafamento, comercialização e exportação, foi detetada uma "parede dissimulada e falsa" que ocultava uma zona clandestina. Nesse espaço, era efetuado o engarrafamento e distribuição de vinhos que seriam posteriormente rotulados de forma ilegal. A ASAE instaurou um processo-crime pela prática do crime de usurpação de denominação de origem, e os factos foram comunicados ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).
A ação contou com o apoio técnico do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), que colaborou na verificação da origem dos vinhos.
A ASAE sublinha que o setor vitivinícola é de "maior relevância na economia nacional" e que continuará a reforçar as ações de inspeção para combater práticas enganosas e garantir uma "sã e leal concorrência entre operadores económicos".













