A análise semanal da DECO PROteste revela uma volatilidade contínua nos preços de produtos básicos.

Entre 12 e 19 de novembro, as maiores subidas percentuais foram registadas na polpa de tomate (+18%), que aumentou 23 cêntimos, e na alface frisada (+17%), que encareceu 37 cêntimos por quilo.

Outros produtos como os cereais integrais (+14%), o atum em azeite (+13%) e o carapau (+11%) também sofreram aumentos significativos. Desde o início de 2025, os produtos que mais encareceram foram os ovos (+32%), o esparguete (+22%) e os brócolos (+18%). Olhando para o período mais longo, desde janeiro de 2022, os aumentos mais expressivos verificaram-se na carne de novilho para cozer (+97%), nos ovos (+86%) e nos cereais integrais (+72%). Esta trajetória de subida reflete o impacto de fatores como a crise geopolítica, os custos de produção e a reposição do IVA em produtos alimentares, que continuam a pressionar o orçamento das famílias portuguesas, apesar de descidas pontuais como a verificada esta semana.