Esta variação reflete as oscilações nos mercados internacionais e a revisão de medidas fiscais temporárias.
A partir desta segunda-feira, os condutores enfrentam um aumento de até três cêntimos por litro no gasóleo simples, elevando o preço médio para cerca de 1,64 euros. Em contrapartida, a gasolina simples 95 beneficia de uma descida de um cêntimo, fixando-se num valor médio de aproximadamente 1,72 euros por litro. Esta é a quinta semana seguida de agravamento no preço do gasóleo, uma tendência que pressiona os orçamentos de famílias e empresas, especialmente no setor dos transportes.
A ligeira descida na gasolina oferece um alívio marginal, mas o cenário geral continua a ser de custos elevados. As flutuações estão ligadas a fatores externos, como a cotação do barril de Brent, que na semana anterior fechou em baixa nos 63,38 dólares, e a tensões geopolíticas, incluindo a pressão dos EUA por um acordo de paz na Ucrânia, que poderia aumentar a oferta global de petróleo.
Internamente, o Governo português tem sinalizado a intenção de eliminar gradualmente o desconto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), uma medida criada para mitigar a crise energética.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou que a Comissão Europeia "não impôs nenhuma data" para o fim do desconto, mas que a sua reversão será "o mais gradual possível" para não encarecer os preços. Esta retirada progressiva do apoio fiscal, aliada à volatilidade dos mercados, sugere que a pressão sobre os preços dos combustíveis poderá manter-se nos próximos meses, continuando a ser um fator de preocupação para a economia nacional.













