A redução das taxas de juro impactou negativamente a margem financeira, principal causa para a diminuição dos lucros. Apesar do que o presidente do grupo, Sérgio Raposo Frade, descreveu como um "contexto desafiante, de elevada incerteza e de redução material dos níveis de taxas de juro", o banco manteve um crescimento sustentável em várias áreas. A margem financeira, no entanto, sofreu um decréscimo de 16,8%, para 493,5 milhões de euros, que não foi compensado pelo crescimento de 5,4% nas comissões líquidas, que atingiram 119,4 milhões. O produto bancário core caiu 11,7%, para 686,6 milhões de euros. Em contrapartida, a carteira de crédito a clientes (bruto) cresceu 6,7% face a dezembro de 2024, para 13,6 mil milhões de euros, e os depósitos de clientes aumentaram 5,2%, para 23,2 mil milhões. A qualidade dos ativos melhorou, com o rácio bruto de crédito malparado (NPL) a situar-se em 4,2% em setembro, uma melhoria de 0,4 pontos percentuais em relação ao final de 2024.

A rentabilidade dos capitais próprios (ROE) nos primeiros nove meses do ano ascendeu a 10,9%.

O grupo reforçou também as provisões e imparidades em 26,4 milhões de euros.

Sérgio Raposo Frade agradeceu a confiança dos associados e clientes, que "motiva a continuar a servir com rigor, compromisso e espírito cooperativo".